FORÇA SINDICAL – RS

claudio_jantaPara a Força Sindical é uma honra ter o Sindicato dos Metalúrgicos de Santiago completando dez anos em seus quadros, uma entidade grande num município distante de suas bases, um sindicato que está crescendo, se desenvolvendo. A entidade se aproxima e se alinha com as lideranças. É uma entidade que se integra à federação, que vem ocupando postos de destaque no Rio Grande do Sul e a nível nacional. Hoje o sindicato participa ativamente da Federação dos Metalúrgicos e faz parte do Conselho Fiscal da Confederação dos Metalúrgicos. Esta é uma luta que o sindicato vem desenvolvendo na defesa dos trabalhadores da região e de um todo, lutando contra a desindustrialização, pelo emprego, pela redução da jornada de trabalho e pelo fim do fator previdenciário. Para nós da Força Sindical, nossa central, é uma honra ter um sindicato que completa uma década de existência na luta pelos direitos dos trabalhadores.

 

 

Mensagem de ex-dirigente

pedroManifesto minha solidariedade e satisfação por esta década de atuação do Sindicato dos Metalúrgicos, sempre empenhado na luta pela classe trabalhadora. Com muita satisfação participo do movimento sindical desde 1988 quando me associei, fui do Conselho Deliberativo, Diretor de Secretaria e Juiz Classista na Junta de Conciliação e Julgamento de Santiago, em 1998. Em 2002, me desliguei do Sindicato de Santo Ângelo e fui fundador e vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santiago até 2006 quando solicitei o meu desligamento. Portanto tenho muito orgulho dessa entidade que sem a menor dúvida enaltece e dignifica os trabalhadores de Santiago e região.

Pedro Vanderlei Silveira Fleck

Ex-Superintendência Regional do Trabalho – RS

CLAUDIO CORREAUm sindicato atuante como o Sindicato dos Metalúrgicos de Santiago tem muito a agregar no mundo do trabalho, na luta pelo trabalho decente e pela dignidade dos trabalhadores. Coloco-me a disposição para auxiliar, lutar e defender os metalúrgicos do município. Contem conosco e parabéns por estes dez anos de lutas e conquistas.

Claudio Correa – Ex-Superintendente do Trabalho e Emprego – RS

FETRAMEIAG – RS

jose_elvioO surgimento do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Santiago e seu crescente fortalecimento têm sido fundamentais para manter a unidade e garantir a representatividade da categoria. Sua intervenção permitiu viabilizar a conquista de uma série de direitos e facilidades que contribuem para tornar as condições de trabalho mais dignas e justas aos profissionais do segmento. Muitos dos avanços que hoje podem ser comemorados devem-se à atuação séria e comprometida com o bem-estar coletivo desenvolvido pela diretoria da entidade ao longo de seus dez anos de fundação. É um trabalho cujos frutos estendem-se sob a forma de benefícios para toda a categoria, promovendo a igualdade social e com perspectivas de um futuro rico em oportunidades.

Outro ponto importante em busca de mais representatividade é o apoio e o engajamento da entidade ao movimento sindical, enquanto integrante da FETRAMEIAG-RS. Com esse envolvimento, toda a categoria ganha em força e em representatividade. Por sua mobilização constante e permanente em defesa dos trabalhadores metalúrgicos, o Sindicato de Santiago ocupa, hoje, posição de referência nacional e estadual. Com seu histórico de importantes realizações tornou-se merecedor do respeito, reconhecimento e, sobretudo, do agradecimento de todos os profissionais ligados à categoria, graças a uma diretoria atuante, sempre em busca de soluções e melhorias aos trabalhadores do setor.

SINDIREPA – RS

Ao longo dos anos, a sociedade gerou lideranças que buscam melhorar as condições de trabalho e elevar a qualidade de vida das pessoas. Nesse cenário, nasceram os sindicatos. A militância sindical ocupa um lugar social que representa aquilo que desejam as pessoas a ele ligado, no que diz respeito a capital e trabalho. No Brasil, há quase um século estas duas forças conversam, e uma precisa da outra. E é através desse diálogo que a vida avança e a economia se fortalece. Vivemos um tempo de amadurecimento das pessoas e das instituições. É o tempo em que tudo se humaniza, evolui e amplia! Há dez anos nascia o Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Santiago, com Base territorial em Santiago, Nova Esperança do Sul, Jaguari, São Vicente do Sul, Mata, Manoel Viana, São Francisco de Assis, Capão do Cipó e Unistalda. Como interlocutor de sua categoria, ele é mais um componente importante na cadeia da indústria da reparação gaúcha.

Neste sentido, a luta militante e a política das entidades sindicais possibilitam a participação ativa em processos de formulação de políticas públicas voltadas para o ser humano e o seu meio ambiente. O objetivo final é sempre colocar em prática estratégias eficazes de dignidade ao ser humano e a tudo que o circunda. Por tudo isso e pela sua dedicação, pelo período todo de convivência é que nós, do Sindirepa-RS, rendemos nossa homenagem à entidade e a sua diretoria. Parabéns pela passagem dos dez anos de atividade do Sindicato. Trata-se de uma década de atividade positiva que, ao construir sua história, colabora na formação de outras. Assim, enviamos nossa calorosa saudação ao parceiro que atua no fortalecimento da economia rio-grandense. E muitos anos de existência é o que lhe desejamos.

Congresso de Metalúrgicos

A CNTM reúne 150 entidades de metalúrgicos e representa um milhão e duzentos mil trabalhadores, tendo como objetivo a defesa dos interesses dos metalúrgicos, representar e organizar sindicatos e federações. Além disso, visa lutar pelas reivindicações da categoria em todo o País, bem como assumir o compromisso de intensificar a mobilização contra os efeitos negativos da crise global.

Dia do Protesto parou Santiago

No dia 24 de agosto de 2005, O Sindicato dos Metalúrgicos de Santiago, juntamente com o Centro Empresarial, Sindicato Rural e CNTM realizaram o Dia do Protesto, que literalmente parou Santiago. O evento foi motivado pelas altas taxas de juros e levada carga tributária e teve como objetivo conscientizar a sociedade de que não é mais possível aguentar tamanha penalização. O brasileiro precisa trabalhar quatro meses e meio por ano só para pagar impostos ao governo, excluindo todos os outros tributos incluídos nas mercadorias e serviços que adquire. A manifestação pacífica foi realizada na esquina do calçadão e o comércio fechou as portas em sinal de protesto. Ao final da manifestação foram colhidas mais de mil assinaturas que se juntaram a outras em nível de Brasil pedindo uma reforma tributária. Segundo o presidente Júlio Helton a mão de obra é barata, mas a carga tributária para manter um empegado custa muito.

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Benefícios Previdenciários

Aposentadoria por idade – Todo o segurado urbano e rural tem direito ao benefício. Os homens passam a ter direito aos 65 anos de idade a as mulheres aos 60 anos. No caso dos trabalhadores rurais, o limite de idade é um pouco menor: 60 anos pra os homens e 55 anos para as mulheres. O valor do benefício é de setenta por cento do salário de contribuição, mais um por cento deste por grupo de doze contribuições, mão podendo ultrapassar cem por cento. Para ter este benefício é preciso ter cumprido a carência de 180 contribuições (quinze anos). Para os segurados inscritos antes de 25 de julho de 1991, exige-se uma carência de um pouco menor, que atualmente é de quinze anos.

Aposentadoria por tempo de contribuição– Tem direito de receber aposentadoria por tempo de contribuição, todos os segurados que completarem o período mínimo exigido de contribuição. Para os homens esse período é de 35 anos e para as mulheres trinta anos. A Emenda Constitucional nº 20, de 1998, acabou com a aposentadoria por tempo de contribuição proporcional. No entanto, para os segurados inscritos na RGPS até 16 de dezembro de l998, está assegurado o direito a aposentadoria proporcional, aos trinta anos para os homens e 25 para as mulheres, acrescido do pedágio de quarenta por cento sobre o tempo de contribuição que faltava em 16 de dezembro de 1998, desde que conte com 53 anos de idade para os homens e 48 para as mulheres. Na prática, para a aposentadoria proporcional, hoje, são necessários aproximadamente 32 anos para os homens e 27 para as mulheres. O valor do benefício é de cem por cento da média dos salários de contribuição nas aposentadorias integrais com aplicação do fator previdenciário, que dependendo da idade e do tempo de serviço poderá diminuir ou aumentar a renda do benefício. O fator previdenciário é um método de cálculo criado para minimizar distorções nos cálculos e que leva em consideração a alíquota de contribuição, a idade do segurado, o tempo de contribuição e a expectativa de sobrevida.

De acordo com a tabela do fator previdenciário que o INSS aplica atualmente, todos os segurados que tem menos de 62 anos de idade e 35 de contribuição tem diminuída sua renda na aposentadoria por tempo de serviço. Assim, um trabalhador que tem 35 anos de contribuição e conta com a idade de 55 anos por ocasião do pedido de aposentadoria, terá sua renda diminuída em 25,5 por cento da média dos salários de contribuição.

Acidente de trabalho

Em casos de acidente de trabalho a empresa deverá comunicar a previdência social até o primeiro dia útil da ocorrência, conforme a lei 8.213, artigo 22, de 24 de julho de 1991. O empregador deverá emitir a CAT (Comunicação de Acidente deTrabalho), em seis vias, sendo que três ficarão com o funcionário, uma com o sindicato da categoria, outra com a DRT (Delegacia Regional do Trabalho) e a última com o empregador. Caso o empregador não fizer o procedimento, o próprio acidentado pode fazer ou procurar o sindicato para que este o faça. O funcionário que foi vítima de acidente de trabalho terá estabilidade no emprego durante doze meses, após o término do auxílio doença-acidentário.

O INSS garante ao acidentado (perda de parte de membro, perda da audição, doença ocupacional, etc.) o benefício denominado auxílio-acidente (conhecido popularmente como “pecúlio”). O auxílio-acidente será pago mensalmente, no percentual de cinquenta por cento do valor recebido junto ao INSS no momento da alta, sem prejuízo do salário recebido junto à empresa. Este benefício é devido a partir do término do “encosto”, servindo inclusive como base de cálculo para aposentadoria. Todos os trabalhadores que tenham sofrido acidentes de trabalho devem procurar o sindicato a fim de avaliar a possibilidade do encaminhamento do pedido.